No dia do seu aniversário, Sónia Balacó renasce e apresenta uma nova faceta da sua vida artística: a música. Senhoras e senhores, a Vogue apresenta Queen of Gaya.
No dia do seu aniversário, Sónia Balacó renasce e apresenta uma nova faceta da sua vida artística: a música. Senhoras e senhores, a Vogue apresenta Queen of Gaya.
Conhecemos Sónia, a atriz, a modelo, a poetisa. Sabemos que a arte, em todo o seu esplendor, é aquilo que a move e lhe preenche a alma. O que não estávamos à espera era que a música lhe corresse nas veias de forma tão natural e sincera. “Na verdade, só tenho um interesse, que é a arte,” começa por explicar Balacó. “A maneira que encontro para expressar esse meu interesse é que vai mudando. A ideia não é abandonar nenhuma das artes que faço, é só expressar-me de uma outra forma. A música está-me a acontecer há muitos anos, aliás parece-me uma transição bastante natural do ponto de vista da passagem da poesia para de repente escrever canções, coisa que faço desde muito nova, se calhar desde os 18 anos.”
É sob o alter ego de Queen of Gaya que Sónia Balacó apresenta a sua faceta musical. Uma personagem de outro mundo, com um objetivo muito especial: trazer um reinado de amor e paz para o Planeta Terra. A música de Queen of Gaya está consciente de que “a palavra é uma coisa com muita força.” “Às vezes quando estamos a repetir canções estás a repetir palavras e isso tem uma força tremenda, estás a imbuir-te dessa vibração,” explica Balacó.
Quanto a este heterónimo, a artista explica que “Queen of Gaya surgiu-me numa das canções, enquanto estava a improvisar, e esse nome continuou a manifestar-se e, por isso, achei que esse era o nome que o projeto estava a reclamar para si.” Um projeto muito próprio que se materializa em I Will Bring The Water, o primeiro single de Queen of Gaya que contou com a participação de Luís Montenegro, dos Salto, na produção e composição musical.
Para o videoclipe (que estreamos em primeira mão), Sónia Balacó assumiu ainda outra faceta artística e foi também realizadora, ao lado de Leonor Bettencourt Loureiro. “Tinha uma ideia muito clara do que queria que acontecesse neste vídeo. A história e a ideia inicial foi minha, depois o guião foi trabalhado por mim, pela Leonor e pela Matilde Travassos. Além disso, realizar era uma coisa que queria fazer há muito tempo e, neste caso, fazia sentido porque sou eu a contar uma história que é muito minha e muito pessoal. Adorei realizar.”
É muito provável que, no futuro, ainda nos encontremos com Sónia para falar de um novo projeto, afinal a arte move-se à velocidade do mundo e Sónia move-se à velocidade da arte. Mas, por agora, queremos conhecer melhor Queen of Gaya e por isso entrevistámo-la. Ou melhor, Sónia Balacó entrevistou-a. No vídeo acima, Balacó senta-se com Queen of Gaya em Universos Paralelos, um programa de televisão que podia ter saído da década de 80, mas que se estreia hoje na Vogue.