The Kitsch Issue | To be Continued: The grooming is real

Disclaimer: é preciso ler este texto com algum sentido de humor. Não se sugere, em momento algum, que se trate um animal de estimação (neste caso, um cão) como uma marioneta ou um objeto. Nada disso. Em todo o caso, como nos tempos que correm os avisos nunca são demais, aqui estamos. Adiante. Se até há uns anos o importante era alimentar, cuidar, vacinar e, literalmente, “dar banho ao cão”, agora as coisas já não são assim tão simples. O mundo foi-se tornando mais louco e, com isso, eles foram-se tornando ainda mais importantes na nossa sanidade mental. Nunca nos sentimos tão isolados mas, com eles, temos a certeza de que nunca estamos sozinhos. Serão eles o centro da nossa vida? É possível. Daí que sejamos capazes de fazer tudo por eles. Até aquilo que, à primeira vista, parece uma loucura.

A possibilidade de levar o seu Rough Collie ao barbeiro? É o cúmulo do kitsch. Verdade ou mentira? E já pensou em como seria divertido combinar as joias que a vão acompanhar ao altar com a tiara do seu Poodle? Mais: alguma vez imaginou o seu Dachshund de chapéu e gravata, ou o seu Pinscher com uma incrível peruca loura, por alturas do Carnaval? Talvez não, mas isso é porque ainda não se deixou enfeitiçar pelas inúmeras possibilidades do grooming para cães (nota: há cursos para isso, e não são poucos), um tipo de serviço cada vez mais procurado.

A estética animal, que inclui escovagem, banho, limpeza de orelhas, corte de unhas, tratamento de pelo e tosquia, é um universo em franca expansão, e mais do que um “diz que disse” passageiro é uma tendência que pode até não ser assim tão descabida como possa parecer. É (mais) uma experiência única e especial, uma memória que fica para sempre. Claro que aqui o mais importante é perceber as necessidades do seu cão, deixá-lo confortável, e encontrar um estilo que combine com a sua personalidade. que o seu cão esteja confortável. Ou então arrisca-se a que ele peça o livro de reclamações.