March 2025
Todos temos um happy place que nos coloca os olhos a brilhar sempre que com ele nos cruzamos.
Perguntámos à redação da Lighthouse Publishing sobre as moradas e os contextos que os fazem felizes.
Beatriz Fradoca, Social Media Manager, GQ & Vogue Portugal
O meu happy place era a casa da minha avó, quando nos reuníamos todos em família ao domingo, para comer uma das maravilhas que a minha avó cozinhava. Claro que a minha favorita era os seus famosos pastéis de bacalhau e como toda a família passou a apelidar-me de “patanisca", por ser sempre o que lhe pedia. Apesar de o meu happy place já não existir, levo-o sempre comigo, o que faz com que esteja sempre ao alcance de um pensamento.
Inaya Mussa, Jornalista, GQ & Vogue Portugal
O meu happy place é a praia do Guincho. Foi onde cresci e passei a vida, desde ir em criança aos dias de adolescente com amigos, até dates a solo com os meus cães. Adoro o cheiro e como me sinto quando estou lá - fico leve e despreocupada, não há outro sítio onde preferia estar. Para não mencionar a sua beleza natural linda, com o mar, a areia e a serra de Sintra por trás.
Miriam Rafael, Graphic Designer, GQ Portugal
O meu happy place não é um lugar físico, mas sim o sentimento que tenho quando estou rodeada pelas pessoas que amo e que me amam. É estar com quem partilha a minha energia e me faz sentir em casa.
Maria Monteiro, Advertising Account, GQ & Vogue Portugal
A pastelaria. Uma pastelaria, uma qualquer. A primeira coisa que me veio à cabeça quando pensei neste local foi destruir o pensamento no segundo, talvez pelo pouco de saudável que lhe está associado. Algo de especial e de confortável está presente: a começar pelo cheiro (uma mistura de pão, de doces e de café) que aquece a alma. O barulho - das chávenas a bater nos pires, dos manípulos das máquinas de café a serem esvaziadas ou até do barulho social que está intrínseco.
Talvez por me lembrar dos lanches em que a minha avó me levava a mim e aos meus irmãos, ou até mesmo das manhãs em que há tempo para parar e pedir ao balcão o melhor desejo do momento, estes sítios transmitem paz e felicidade - aconchegam a alma. E ainda melhor, o estômago também.
Paula Bento, Assistente Editorial, Lighthouse Publishin
O meu happy place é a praia! Qualquer uma, transmite-me leveza e é onde consigo ficar longas horas, de preferência ao sol. Posso estar num dia triste mas quando chego à praia, areia nos pés, mar imenso, sinto a água salgada na pele, sou uma pessoa feliz! Talvez por pertencer ao signo de água, identifico-me com tudo aquilo que a praia transmite! Faz bem e limpa a alma.
Mariana Pimenta, Editora de Moda, GQ Portugal
O meu happy place é o jardim da Gulbenkian porque não só é lindo mas é um sítio sereno e perfeito para ler.
Rita Petrone, Jornalista, GQ & Vogue Portugal
O meu happy place é o V&A Museum, Londres. Além de ser o meu museu favorito de sempre, tem sido também o cenário de alguns dos momentos significativos da minha vida ao longo dos anos. É onde encontro arte, moda, história e paz de espírito - tudo dentro das mesmas quatro paredes.
Carolina Nunes, Editora de Moda Online, Vogue Portugal
Apesar de me sentir muito feliz e confortável em inúmeros espaços, como a sala da minha avó, diretamente à frente de qualquer lareira ou até mesmo na minha cama numa manhã de inverno com cerca de 3kg de mantas por cima de mim, associo a felicidade mais facilmente a outros sentidos, principalmente o auditivo. Há certas músicas que me deixam imediatamente com um sorriso na cara e um coração preenchido. O melhor caso para exemplificar é a Rise do Eddie Vedder, faixa que pertence à banda sonora do filme Into The Wild, e que de forma inexplicável me deixa de lágrima no olho (mas de uma boa forma). Se existe algum tipo de equação na arte de escrever uma música, então o Mr. Vedder é o maior matemático de todos os tempos. A positividade inerente à melodia, a letra que apesar de curta é extensa em significado, e juntos transmitem a leveza, entrega e ingenuidade do personagem que o filme acompanha, que mesmo com um fim trágico, encontrou também ele o seu happy place.
Sara Andrade, Diretora de Novos Projetos Editoriais, Lighthouse Publishing
O meu happy place divide-se entre o skate park e o mar, a surfar (mas também a vida de praia e a proximidade da água, em geral). Numa espécie de terapia, os dois exigem de mim uma capacidade de estar presente que poucas outras coisas na vida conseguem imitar. Entre a serenidade interior e o tumulto do exercício fisico, entre as ondas de cimento e as ondas do oceano, há qualquer coisa de reset, reload, de reequilibro nestes dois locais, tão diferentes, mas tão similares em capacidade de nos centrarmos. É, sem dúvida, o melhor happy place para fazer valer o “aqui e agora”.
Inês Guerra, Departamento de Moda, Vogue Portugal
O meu happy place é numa pequena localidade chamada Arneiro, na freguesia Aldeia Galega da Merceana, perto de Alenquer. É uma aldeia tipicamente portuguesa, rodeada de paisagens. A minha família tem lá uma casa, e nada me deixa mais feliz e calma do que estar no meu jardim, a apanhar sol e a ouvir a natureza.
Artigo integrante da edição The Pursuit of Happiness Issue, publicado em março 2025. A edição completa está na e-shop da Lighthouse Publishing.
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