The Icons issue | To be continued: Amazing Graces

11 Nov 2024
By Vogue Portugal

The Icons Issue

Dois estilos, duas eras, uma única palavra: ícone.

Este duo de Graces - Kelly e Jones - podem ter referências de look bastante distintas, mas o seu impacto na Moda, cada uma no seu género, teve a mesma magnitude. Same, same, but different, estes dois nomes não marcaram apenas uma sucessão de guarda-roupas, são testemunhas de diferentes épocas que se refletem nos seus visuais.

Isso quer dizer que, com visuais tão antagónicos, tem de escolher apenas um dos estilos? Nem por isso. É natural que todas tenhamos um pouco de Kelly e um pouco de Jones dentro de nós, mas também é normal que haja uma maior preponderância para um destes estilos cheios de Graça, na maioria do seu dia a dia. 

Se o seu guarda-roupa é pautado pelas linhas clássicas intemporais que (também) tornaram Grace Kelly (1929-1982) um ícone - afinal, não é à toa que a Hermès tenha batizado uma carteira com o seu nome -, esta é a sua guerreira ideal para um quotidiano citadino que pede força, mesmo quando o look tem o seu quê de delicado. Da nobreza dos materiais ao minimalismo das silhuetas, a palavra de ordem para esta seleção será sempre sofisticação. Afinal, Grace Kelly, alem de princesa, ainda ganhou dois Óscares, a provar a multiplicidade de facetas femininas - e não, não queremos nada menos que isso. Nada menos que tudo, no guarda-roupa mais elegante.

Grace Kelly, 1956.
Getty Images

Se, por sua vez, Grace Jones (76 anos), é o seu expecto patronum, adivinhamos um guarda-roupa dominado pelos pantones mais escuros.  Alguns usam a paleta cromática para se misturar na multidão, o que não podia estar mais longe da verdade no caso de Jones. Em look total preto com um corte de cabelo icónico, o seu incontornável estilo que marcou os anos 80 primava pelas silhuetas que desafiavam convenções, pela sensualidade do empowerment feminino, pela atitude despreocupada que intimidava e cativava em igual medida. Com uma postura que roubava todas as atenções em qualquer ambiente, esta Grace equilibrava a carreira de cantora, modelo e atriz numa altura em que ainda se compartimentava todas as profissões. Mas não só: numa era de estereótipos, a jamaicana quebrou-os todos, mostrando a sua feminilidade no seu ar andrógino, o seu poder no mais aberto dos sorrisos. Por isso, esta sugestão de peças é mais do que apenas um apontamento de visual, é uma armadura com mensagens em cada pesponto: o de que pode e consegue tudo. 

Grace Jones, 1986.
Getty Images

Vogue Portugal By Vogue Portugal
All articles

Relacionados


Casamentos  

O vestido de noiva vermelho é a tendência nupcial mais inesperada de 2025

21 Feb 2025

Moda  

High Noon | Editorial de Moda

21 Feb 2025

Lifestyle  

Paixão ou propósito? Como encontrar sentido na vida profissional

20 Feb 2025

Moda   Compras  

14 acessórios de cabelo para complementar qualquer look

20 Feb 2025