Aqui está tudo o que se sabe até agora sobre o seu primeiro álbum a solo em sete anos.
Aqui está tudo o que se sabe até agora sobre o seu primeiro álbum a solo em sete anos.
© Getty Images
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Beyoncé adora brincar com as expetativas dos seus fãs, a infame Beyhive. O seu modus operandi mantém-se: nunca revela muito, comunicando apenas através de pistas, deixando pequenas migalhas para os seus fãs mais ávidos seguirem.
É, acima de tudo, um disco de Dance
Na entrevista de capa da Vogue britânica com Beyoncé, Edward Enninful tornou-se uma das primeiras pessoas a ter o privilégio de ouvir o novo álbum, destacando "demonstrações vocais extraordinárias e batidas ferozes" que o transportaram diretamente para “as discotecas da sua juventude”, na década de 80 e 90. A sessão fotográfica que acompanhou a entrevista representou uma fantasia de club kid, fazendo referências diretas aos anos 70 (a capa é aliás uma alusão à foto de Bianca Jagger montada num cavalo no Studio 54), e ao “estilo garage dos anos 90 combinado com a decadência da década de 80”. Do álbum podem-se esperar notas de retro futurismo, e “música que irá unir toda a gente na pista de dança, música que toca na alma”.
A data de lançamento está marcada - mas a possibilidade de a ouvir mais cedo é palpável
Anunciado pela primeira vez através da plataforma de streaming Tidal, Renaissance vai ser lançado a 29 de julho - o primeiro lançamento desde o álbum visual Beyoncé de 2013, que foi anunciado previamente a estar disponível. O primeiro single do disco, Break My Soul, estava marcado para estrear a 21 de junho à meia-noite, hora da costa leste americana, mas na verdade foi lançado três horas antes na Tidal. Será que o mesmo irá acontecer com o álbum?
Break My Soul é uma amostra do que está para vir
A sexta faixa do álbum, Break My Soul usa duas samples: o clássico de House dos anos 90 Show Me Love de Robin S, e o hino da Big Freedia Explode. Foi produzido por The-Dream (que ajudou a criar três dos maiores êxitos de Beyoncé, Single Ladies, Partition e Flawless), mas Jay-Z é creditado como compositor. Com rumores de que Honey Dijon produziu pelo menos duas faixas, o álbum estará repleto de música House com elementos que orgulhosamente aludem a black queerness. E com as mystery boxes do álbum intituladas de Pose (numeradas de 1 a 4) — haverão com certeza muitas oportunidades para voguing.
Há 16 faixas - com ainda mais para vir
Os fãs mais dedicados da Beyhive foram os primeiros a descobrir que, na Apple Music, a página do álbum Renaissance continha 16 faixas sem nome, mais uma vez confirmadas na sua página de pré-compra do iTunes. Mas como a publicação de Instagram da Beyoncé nomeou o Renaissance como apenas o "act i", o novo álbum pode ser apenas o começo, com rumores a rodopiar de que podemos esperar um álbum duplo.
Timing é tudo
Break My Soul foi intencionalmente lançada para se alinhar ao solstício de verão a 21 de junho, como forma de marcar o início de uma "nova era com novos hinos", como relatado pela publicação Pitchfork. Mas há outra data significativa com a qual o lançamento da canção coincide: a do revolucionário álbum de estreia de Beyoncé, Dangerously In Love, que foi lançado a 20 de junho de 2003, através do qual Yonce rapidamente se tornou a rainha do Pop e do R&B, com direito a excursões por Country e Rap. Parece que este novo capítulo poderá ser um encerrar desta fase anterior, pronta para assumir iminentemente o papel de Rainha da Dance.
O álbum demorou dois anos de noites incansáveis a produzir
Enninful conta que "a criação tem sido um longo processo... com a pandemia a dar-lhe muito mais tempo para passar a pensar e repensar cada decisão". A sua mãe, Tina Knowles, confirmou em entrevista ao Entertainment Tonight que Beyoncé pôs "dois anos de amor" no disco, com "muitas, muitas noites, toda a noite a trabalhar".
A Queen B está preparada para quebrar novas fronteiras, mais uma vez
Beyoncé inventou o álbum visual com Beyoncé (embora, provavelmente, o tenha feito ainda antes, com o seu álbum B'Day de 2006, para o qual lançou um DVD com vídeos para as 13 faixas). Parece que, desta vez, a sua visão está voltada para novas experiências musicais pioneiras através da realidade virtual. Segundo consta, está a trabalhar com os Spatial Labs, que são apoiados pelo Jay-Z, e que constrói tecnologia para o metaverse, e The Wave, que cria experiências musicais interativas e imersivas ao vivo.
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