Um projeto de cooperação tanto quanto inédito: 26 diretores internacionais selecionam uma fotografia ou ilustração representante da Vogue que dirigem para um portefólio conjunto e partilham porque é a sua escolha enquanto representativa da esperança no futuro.
Um projeto de cooperação tanto quanto inédito: 26 diretores internacionais selecionam uma fotografia ou ilustração representante da Vogue que dirigem para um portefólio conjunto e partilham porque é a sua escolha enquanto representativa da esperança no futuro.
De figuras públicas que contribuíram para ajudar os mais afetados pela pandemia, bem como novas gerações ativistas, à colaboração com artistas irreverentes e recurso a paisagens tranquilas que nos lembram do poder da natureza, estas imagens valem por mil palavras de esperança.
Percorra abaixo as incríveis imagens e ouça as histórias comoventes que estas encerram na voz dos próprios editores-chefes.
© Branislav Simoncik
© Branislav Simoncik
Vogue Portugal, Sofia Lucas
"Intitulada Spoonful of Hope (uma "colherada de esperança"), a imagem inspira-se na alegoria das colheres. A parábola mostra a diferença entre o Céu e o Inferno com um banquete no qual os presentes são obrigados a alimentar-se com longas colheres. Em ambas as situações, os convidados têm acesso a abundante comida, mas os talheres são demasiado longos para se servirem a si próprios. Por isso, quando chegam ao Inferno, há uma mesa ricamente recheada de alimento, mas as pessoas em seu redor estão subnutridas e rabugentas e esfomeadas. No Céu, o cenário é similar: a mesa está cheia de iguarias, mas neste caso os convidados estão satisfeitos e a regozijar-se gastronomicamente porque, apesar de não se conseguirem alimentar sozinhos, conseguem alimentar-se uns aos outros. Ou seja, no Inferno, onde não há cooperação, os convidados não conseguem comer; no Céu, os presentes alimentam-se uns aos outros e nunca passam fome. A história encoraja-nos a ajudar o próximo, uma vez que ao nos ajudarmos mutuamente, nós também teremos sempre alguém que nos ajuda. Numa espécie de enquadramento kármico, é uma renovação de esperança na Humanidade e de alguma forma irónico que uma alegoria secular se adeque na perfeição aos tempos que correm: numa era em que todos somos afetados por uma crise consequência de um vírus, apenas se nos ajudarmos uns aos outros seremos capazes de sobrevivê-la."
Vogue US, Anna Wintour
"Durante esta pandemia, o governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, tem sido tudo o que o nosso presidente não é: franco, honesto, tranquilizador, confiante na ciência e nos factos. Com quem mais havíamos de falar sobre esperança? O que o governador tem a dizer sobre o assunto fez-me sentir orgulho em ser nova-iorquina. Por vezes, as palavras (e um icónico logótipo de Milton Glaser) formam a melhor imagem."
© Alasdair McLellan
© Alasdair McLellan
Vogue UK, Edward Enninful
"O nosso retratado, Capitão Tom, representa, de certo modo, uma perspetiva muito britânica sobre a esperança: um herói improvável que conseguiu uma proeza notável num cenário banal. Em abril, a apenas algumas semanas do seu 100º aniversário, este veterano da Segunda Guerra Mundial decidiu dar cem voltas ao seu quintal com o objetivo de angariar mil libras para o sistema de saúde britânico. Contudo, a palavra espalhou-se nas redes sociais e, em poucos dias, angariou 500 mil libras, que rapidamente se transformaram em 32 milhões de libras. Logo depois, foi ordenado cavaleiro pela rainha e atingiu o primeiro lugar nos charts musicais. Pelo caminho, deu esperança a uma nação que, a dado momento, precisou dela mais do que nunca."
© Sumayyah Al Suwaidi
© Sumayyah Al Suwaidi
Vogue Arábia, Manuel Arnaut
"A surpreendente obra de arte À Pesca de Esperança da artista Sumayyah Al Suwaidi, dos Emirados Árabes Unidos, integra um dos símbolos mais icónicos da região do Golfo: o tradicional barco de madeira chamado abra. Nesta obra surrealista, o abra transforma-se numa embarcação de esperança. 'Quando vamos pescar, esperamos apanhar alguma coisa e preparamo-nos para isso. Se o pescador não estiver preparado, nunca apanhará nada. O mesmo acontece na vida', explica a artista. 'Uma pessoa tem de estar preparada para fazer o que for preciso para ter sucesso e deixar o resto nas mãos do universo.' Para mim, a obra de arte desta artista, residente em Abu Dhabi, é intrigante e inspiradora. Representa na perfeição a modernidade do Golfo, sem deixar de respeitar as suas tradições."
© Betty Muffler
© Betty Muffler
Vogue Austrália, Edwina McCann
"Para além de uma artista incrível, Betty Muffler é também uma Ngangkari, uma curandeira indígena tradicional da Austrália, com o poderoso dom de ajudar os outros através do seu espírito e do seu toque. Vem de Iwantja Arts, na remota comunidade Indulkana no extremo nordeste do sul da Austrália, cerca de 400 km a sul de Alice Springs. No rescaldo dos devastadores incêndios florestais do último verão, da pandemia de Covid-19 e do movimento Black Lives Matter, a minha intenção foi escolher uma imagem australiana que represente esperança, cura e solidariedade para todos nós. Os poderes de cura e a energia positiva de Betty transparecem nesta obra graças ao pigmento vermelho ocre, vindo diretamente da sua nação indígena, e às linhas de música rendadas que representam o movimento do seu espírito a voar pelo céu."
© Rafael Pavarotti
© Rafael Pavarotti
Vogue Brasil, Paula Merlo
"O artista Samuel de Saboia e o fotógrafo Rafael Pavarotti (que fotografou Saboia) são duas mentes criativas da nova geração brasileira que representam a força e a excelência da cultura negra no nosso país. Nesta obra, a ave simboliza todas as espécies em vias de extinção ou que vivem em cativeiro, mas que, ainda assim, cantam em conjunto em sinal de esperança e união. As cores fazem sobressair a capacidade de absorver emoções e o sonho de liberdade."
© Wang Yong
© Wang Yong
Vogue China, Angelica Cheung
"O artista Wang Yong baseou-se na história milenar chinesa para buscar inspiração para a esperança numa obra intitulada Círculo. Mais concretamente, Wang inspirou-se na dinastia Han, marcada pelo florescimento da arte e da arquitetura há cerca de 2000 anos. Era tradição ornamentar os beirais dos edifícios com pedras redondas gravadas com desenhos e textos de boa sorte e esperança no futuro. Wang utilizou como referência uma pedra desse período, gravada com 12 caracteres que, em conjunto, formam uma mensagem de paz e bem-estar para as pessoas de todo o mundo. O círculo representa o número zero e reflete o desejo do artista de ver o número de infeções por Covid-19 atingir essa meta num futuro próximo. O círculo é também símbolo de plenitude e perfeição.
O artista levou o projeto muito a sério e estudou profundamente a história chinesa para encontrar uma inspiração adequada. Quem ler os caracteres em chinês pensará que o artista aborda um tema sombrio, mas acaba por transmitir a mensagem de que as pessoas devem ser otimistas e olhar para o futuro com esperança. Todos podemo-nos identificar com a mensagem neste período atribulado em que vivemos. Wang trabalha com vários materiais mas, neste caso, cingiu-se ao básico, utilizando tinta em papel com um leve toque de vermelho, uma cor que, só por si, simboliza felicidade na cultura chinesa."
© Michal Pudelka
© Michal Pudelka
Vogue CS, Andrea Běhounková
"2020 tem sido, de várias formas, revelador e sóbrio, mas meditar tranquilamente não chega. A nossa única esperança é arregaçar as mangas e agir, levantar a voz e defender com convicção aquilo que consideramos fundamental. O pinheiro solitário mantém-se de pé há 350 anos. Atravessou tempos difíceis e tempestades, tanto literais como políticas, e calamidades provocadas pelo homem e por pragas. Está na hora de ouvirmos a natureza e aprendermos com ela."
© Kathrin Spirk
© Kathrin Spirk
Vogue Alemanha, Christiane Arp
"Na minha opinião, a professora e doutora Marylyn Addo personifica a nossa esperança de que, mais cedo ou mais tarde, voltaremos ao 'normal', um novo normal em que nada voltará a ser como antes. Enquanto uma das melhores cientistas do mundo na área da infecciologia e virologia, ela está confiante de que brevemente surgirá uma vacina contra a Covid-19. A sua crença otimista no trabalho de equipa científico sem fronteiras realça a minha esperança num mundo sem fronteiras nas nossas mentes e corações."
© Dionisis Andrianopoulos
© Dionisis Andrianopoulos
Vogue Grécia, Thaleia Karafyllidou
"Esta fotografia traz a toda a minha equipa a memória dos verões da infância. Uma época em que éramos descontraídos, felizes e unos com a natureza. Em que aproveitávamos a vida ao máximo. Esta é uma imagem de dois jovens cheios de felicidade, abraçados, a mergulhar no mar e na luz. A luz de que todos precisamos nas nossas vidas. A luz que nos dá esperança. Esperança num dia melhor!"
Cheung Chau Sunrises #57 by Michael Wolf, courtesy of © Estate of Michael Wolf, Courtesy Flowers Gallery Hong Kong
Cheung Chau Sunrises #57 by Michael Wolf, courtesy of © Estate of Michael Wolf, Courtesy Flowers Gallery Hong Kong
Vogue Hong Kong, Kat Yeung
"Para todos na Vogue Hong Kong, um nascer do sol representa esperança no início de um novo dia. Captado com beleza e poesia pelo fotógrafo Michael Wolf, o nascer do sol simboliza a ideia de que, quem quer que sejamos e onde quer que estejamos, todos vivemos 'sob o mesmo céu grandioso'.”
© Hashim Badani
© Hashim Badani
Vogue Índia, Priya Tanna
"Na nossa busca pela esperança, encontrámos a nossa humanidade comum e um fio condutor numa geração que irá herdar o nosso mundo. A imagem é simples: uma criança olha através de um sari transparente criado por um dos maiores nomes do design nacional e feito à mão pelos nossos artesãos, e captada por um dos fotógrafos em ascensão no país, representando em simultâneo o passado, o presente e o futuro da Índia."
© Massimo Vitali
© Massimo Vitali
Vogue Itália, Emanuele Farneti
"Quisemos representar a esperança como um raio de luz que acaba com as trevas. Foi por isso que escolhemos a fotografia de Massimo Vitali, um símbolo feliz do verão que chega após um inverno frio, um vislumbre da atitude descontraída e alegre que sempre caracterizou o modo de vida italiano, um símbolo de união e amor."
© Daido Moriyama
© Daido Moriyama
Vogue Japão, Mitsuko Watanabe
"No Japão, o Monte Fuji sempre foi o único centro de veneração à natureza desde tempos imemoriais e continua a ser um símbolo dos sonhos e esperança do povo. A sua presença, para além de ser a mais bela, inspira também um sentido de admiração pela natureza. Além disso, faz pensar na relação entre o homem e a natureza. O Monte Fuji, captado a partir da casa de Daidō Moriyama, um dos melhores fotógrafos do Japão, olha tranquilamente pela cidade e pelas pessoas ao pôr-do-sol. A presença sagrada do Monte Fuji é como um rasgo de esperança na escuridão da noite.”
© Hyea W. Kang
© Hyea W. Kang
Vogue Coreia, Kwangho Shin
"O que torna mais humana a era pós-corona? Nada é tão próximo como a ligação humana. Neste contexto, temos o Deokbune Challenge que, em português, se traduz como Desafio do Agradecimento. Tanto celebridades como cidadãos publicam este gesto nas suas redes sociais para agradecer e prestar homenagem aos profissionais que ajudaram a combater o vírus. Esta imagem tornou-se num ícone nacional após ter sido reproduzida em emblemas e autocolantes. Aqui, rostos da Moda coreana (Hyun Ji Shin, Sohyun Jung, Heejung Park, Yoon Young Bae) espalham a mensagem de esperança com a pose Deokbune."
© Stefan Ruiz
© Stefan Ruiz
Vogue México e América Latina, Karla Martínez
"Nos últimos dois meses, a nossa equipa tem estado a trabalhar a partir de casa. A crise no México e na América Latina continua a agravar-se. Com tanta incerteza no mundo e na nossa região, a ideia de que as coisas estarão melhores em setembro é difícil de imaginar, mas se há algo que se pode dizer dos latino-americanos, é que nunca perdemos a esperança. O conceito de esperança, esperanza em espanhol, é algo que aprendemos desde muito jovens na América Latina. Muitos países da região assistiram a guerras civis, guerras de droga, governos corruptos e violência doméstica, e esta crise veio apenas trazer um novo nível de incerteza. Tal como em todas as crises, acreditamos no poder da comunidade e no trabalho em conjunto para criar um lugar melhor para as pessoas que amamos.
Durante este período, mais do que nunca, acreditamos no poder da comunidade e da entreajuda. Trabalhámos com o fotógrafo latino Stefan Ruiz, que partilhou uma imagem de pescadores de uma pequena vila em Pátzcuaro, no México, enquanto pescavam. Estes homens utilizam uma técnica específica e vão sempre juntos ao mar. Enquanto latinos, unimos forças e esforçamo-nos por criar um futuro melhor e cheio de esperança para a próxima geração. É assim que superaremos os muitos obstáculos que nos esperam."
© Kevin Osepa
© Kevin Osepa
Vogue Países Baixos, Rinke Tjepkema
"Sacrificar temporariamente as nossas próprias necessidades para ajudar a proteger as pessoas mais vulneráveis foi fundamental para o distanciamento social durante o confinamento. Nos Países Baixos, Dunja van der Heijden manteve o seu avô Fred em quarentena durante duas semanas quando, aos 94 anos, testou positivo para a Covid-19. Estava sentada junto ao seu leito quando ele faleceu, um final simbiótico da sua relação. Dunja foi fotografada vestindo a camisola de pescador preferida do avô."
© Inez and Vinoodh
© Inez and Vinoodh
Vogue Paris, Emmanuelle Alt
"Neste período difícil, sinto-me feliz e honrada por fazer parte desta iniciativa incrível de unir as 26 edições internacionais da Vogue numa voz forte e uníssona. Na Vogue Paris, decidimos realçar, mais do que nunca, a juventude, a diversidade, a inclusividade e a sensibilização, que são para nós o epítome de esperança nos tempos que correm."
© Marcin Kempski
© Marcin Kempski
Vogue Polónia, Filip Niedenthal
"A Polónia atravessa atualmente um momento turbulento. A minha esperança para o nosso país e, na verdade, para o nosso planeta, reside na sua juventude, nos maravilhosos jovens que vou conhecendo e que estão ansiosos por provar que sabem tão bem, se não melhor, o que é melhor para nós. Estou impressionado não só com a sua maturidade, como também com o seu otimismo, com os traços, tão naturais neles, que às vezes tenho dificuldade em encontrar nas gerações mais velhas: abertura, responsabilidade, empatia. A Vogue Polónia escolheu este grupo específico de estudantes devido às suas diversas origens e interesses comuns: tornar o mundo num lugar melhor. Confio que assim será, graças a eles."
© Erik Bulatov
© Erik Bulatov
Vogue Rússia, Masha Fedorova
"O autor da capa de setembro da Vogue Rússia é Erik Bulatov [a peça intitula-se Nadeshda]. É um clássico da Sots Art (pop art soviética) e um artista ao nível e escala de David Hockney e John Baldessari. Nos anos 70, na antiga União Soviética, tornou-se famoso por trabalhos que aliavam a retórica do cartaz soviético e a pintura de paisagens. Agora, a morar em Paris, continua a ser um dos mais famosos artistas russos. O último desfile de Gosha Rubchinskiy teve como pano de fundo a sua obra Freedom. Надежда (esperança em russo), voar nas nuvens, é um símbolo universal para nós, no qual todas as pessoas da Terra podem depositar as suas intenções e ambições. Na Vogue, acreditamos no poder das palavras, na arte e na visualização tanto como acreditamos no estilo e no bom gosto."
© Christina Worner
© Christina Worner
Vogue Singapura, Norman Tan
"Para a escolha de uma representação visual da esperança em Singapura, quisemos combinar o passado com o nosso futuro. A orquídea Vanda Miss Joaquim foi designada flor nacional de Singapura em 1981. Foi escolhida pela sua cor vibrante e pela sua robustez e resiliência, atributos-chave do espírito de Singapura e de uma Vogue Singapura ousada nesta nova era.
Em homenagem, batizámos uma orquídea com o nome da revista, a Vanda Vogue Singapore, mas encomendámos uma réplica 3D da flor para demonstrar que, apesar de estarmos orgulhosamente enraizados na nossa herança, temos os olhos bem postos na criação de um novo futuro. Combinada com um texto exclusivo de Amanda Lee Koe, autora nascida no país e a mais jovem vencedora do Prémio Literário de Singapura, o nosso desejo é que a orquídea Vanda Vogue Singapore em 3D se torne num sinal de esperança, uma lembrança de que vale a pena lutar pelas coisas belas, de que os sonhos não se concretizam sem esforço e de que, juntos, sairemos mais fortes."
© Coco Capitán
© Coco Capitán
Vogue Espanha, Eugenia de la Torriente
"The Edge of the Sea é uma obra de arte original de Coco Capitán que resume na perfeição aquilo com que grande parte do nosso país tem sonhado nos últimos meses: a liberdade do mar e a esperança de que a tormenta já passou. Coco é uma brilhante artista espanhola que captou esta imagem descontraída em Maiorca quando tinha 18 anos. Quase dez anos depois, a sua caligrafia única atualiza a imagem num novo mundo com um significado completamente diferente."
© Zhong Lin
© Zhong Lin
Vogue Taiwan, Leslie Sun
"A cultura popular é um aspeto muito importante das nossas tradições e, embora este ritual de adivinhação em particular possa não ser praticado por toda a população, acredito que todos esperam que o seu desejo seja concedido de forma positiva. O ritual de lançar estas peças em forma de crescente chama-se bwa bwei em taiwanês e, quando estas caem com um lado arredondado e um lado liso virados para cima, como se vê na fotografia, representam a resposta divina 'sim'."
© Aekarat Ubonsri
© Aekarat Ubonsri
Vogue Tailândia, Kullawit Laosuksri (Ford)
"Todo o nascimento gera esperança. O rosto em grande plano deste adorável recém-nascido (na fotografia de Sootket Jiwpanit New World) simboliza o recomeço não só da própria vida, como das circunstâncias que a rodeiam. Sootket Jiwpanit é o orgulhoso veterano da Vogue desde o primeiro dia. O sentimento e a delicadeza que transmite através da sua fotografia são apreciados por muitos. Aastha é uma forma de fé e crença muito praticada na Tailândia, através da construção de símbolos religiosos como templos e estátuas de Bud, por exemplo. A estátua de Buda nesta fotografia (Under Construction, por Aekarat Ubonsri) é, provavelmente, a maior desta região. Quando estiver terminada, a obra será o centro de esperança de toda a comunidade."
© Osman Ozel
© Osman Ozel
Vogue Turquia
"Tendo sobrevivido a muitas catástrofes naturais e depressões económicas desde o século XV, o Grande Bazar representa, na sua essência, força, resiliência e esperança. Como símbolo de artesanato, tradição, inclusão e diversidade ao longo de séculos, lembra-nos de que, independentemente dos desafios, tal como a sua estrutura histórica, também nós cresceremos perante as adversidades e superaremos tudo o que a vida nos trouxer se nos agarrarmos aos valores que são mais importantes para nós. Fizemos esta sessão fotográfica especial no topo Bazar, mostrando os seus belos telhados e cúpulas com o céu azul como pano de fundo. Este símbolo mais autêntico da Turquia é um lugar de esperança que funde o passado com o presente e o presente com o futuro. Liga Istambul ao mundo e o mundo a Istambul."
(O atual diretor deixou o seu cargo na Vogue Turquia. Este é um statement que a equipa da Vogue Turquia partilhou connosco.)
© Alevtina Kakhidze
© Alevtina Kakhidze
Vogue Ucrânia, Vlasov Philipр
"Na sua prática criativa, a artista (e também jardineira) Alevtina Kakhidze usa desenho e texto sem adornos. Apreciamos muito esta simplicidade imposta. Através dos seus desenhos, Alevtina, nascida no leste da Ucrânia, explora o género, os conflitos sociais e as questões ambientais, sendo estas últimas o tema do trabalho que lhe encomendámos: o seu autorretrato no futuro, no qual os têxteis sintéticos seriam substituídos por fibras vegetais. O desenho, intitulado 'Alevtina Kakhidze agradece às plantas pelos collants em 2050', é tocante e esperançoso, com um toque de ironia, produzido de uma forma pseudoprimitiva. É precisamente por esse motivo que esta artista é tão convincente."
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