É Natal e está com disposição de ver alguma coisa festiva.
White Christmas (1954)
White Christmas (1954)
É Natal e está com disposição de ver alguma coisa festiva. Os melhores filmes da Netflix nunca falham no que toca ao espírito natalício, mas serão os melhores? Talvez. Então… que seja um clássico! Mas antes de pôr a dar A Felicidade Não se Compra, considere as alternativas: provavelmente é bom conhecedor do filme de inverno de Frank Capra, simultaneamente macabro e aconchegante, e a indústria do cinema está repleta de contos natalícios para crianças do 1 aos 92 anos. Porque não experimentar algo um bocadinho diferente?
Da mesma forma que o anjo da guarda de Henry Travers, não vamos enganá-lo. Aqui estão os nossos favoritos para as festas, desde os clássicos imperdíveis às escolhas mais fora da caixa.
A Ceia dos Acusados (1934)
Se prefere filmes apenas subliminarmente natalícios, veja este filme de mistério. Com William Powell e Myrna Loy, como Nick e Nora, A Ceia dos Acusados segue o casal numas férias que os levam de São Francisco a Nova Iorque. Um alcóolico detetive reformado, Nick não consegue evitar voltar à ação quando um assassinato acontece. O assassino é revelado numa festa ao jantar - e as roupas utilizadas por Nora ao longo do filme são lindas de morrer.
A Christmas Carol (1938)
Se está um pouco desligado do verdadeiro significado do Natal, esta história sobre a lenta viagem do rabugento Ebenezer Scrooge para encontrar o seu espírito natalício vem mesmo a calhar. Deus nos abençoe a todos!
Lembra-te Daquela Noite (1940)
Em Lembra-te Daquela Noite, Barbara Stanwyck é detida por assaltar uma loja e libertada sob caução pelo procurador geral de Nova Iorque (interpretado por Fred MacMurray) para impedir que passasse o Natal na cadeia. Rapidamente começa a gostar dela, mas a sua mãe não - então Stanwyck opta por servir a sua sentença.
A Loja da Esquina (1940)
Jimmy Stewart partilha do ecrã com Margaret Sullavan na encantadora história de amor sobre a qual a comédia romântica de Meg Ryan e Tom Hanks, You’ve Got Mail, foi baseada: um homem e uma mulher entram em conflitos, mas estão obcecados pelos seus misteriosos amigos por correspondência. Adivinhem quem está por detrás do outro lado do envelope?
15 Dias de Prazer (1942)
Bing Crosby, Fred Astaire e Marjorie Reynolds fazem magia no Natal neste musical de Irving Berlin onde estreou o seu sucesso “White Christmas”. O filme é sobre um aguçado triângulo amoroso entre o trio, que interpretam membros de um grupo de performances musicais. (Atenção: o original contém uma cena altamente problemática com o uso de blackface; a versão que está disponível hoje foi legitimamente corrigida).
Agora Seremos Felizes (1944)
Não é exatamente um filme de Natal, mas temos de lhe agradecer pela música “Have Yourself a Merry Little Christmas”. E no Baile de Natal, Judy Garland (num vestido de veludo vermelho com mangas balão) dá-nos a todos uma lição em vestuário natalício chique.
Indiscrição (1945)
Este filme natalício está repleto de mentiras inocentes! Barbara Stanwyck faz parte do elenco novamente, desta vez assumindo o papel de uma colunista que escreve acerca da sua vida fictícia como dona de casa numa quinta bucólica no Connecticut. É descoberta e começa a mentir para não desiludir um fã - um herói de guerra condecorado interpretado por Dennis Morgan. Algures pelo meio os dois apaixonam-se, claro.
O Mensageiro do Céu (1947)
Antes de The Preacher’s Wife de Whitney Houston e Denzel Washington em 1996, houve Loretta Young e Cary Grant em O Mensageiro do Céu. Grant interpreta um anjo natalício enviado para ajudar um bispo com dificuldades em construir uma nova catedral e tenta dar ao seu casamento orientação celestial.
Aconteceu na Quinta Avenida (1947)
Neste filme, um veterano de guerra dá por si a ocupar uma casa geminada na Quinta Avenida, de um magnata que está fora da cidade, o segundo homem mais rico do mundo. A sua presença não é notada por ninguém até uma encantadora Gale Storm, que interpreta a filha do dono, aparece sem aviso. Não é um arrombamento se está apaixonado!
De Ilusão Também se Vive (1947)
Provavelmente já viu o filme de 1994 com o mesmo nome (com a querida Mara Wilson a interpretar a menina que acredita), mas não deixe que isso o afaste do original - no qual uma criança esperançosa é interpretada por, nada mais, nada menos do que Natalie Wood.
Duas Vidas se Encontram (1949)
Olhe para este filme como mais um conto natalício de uma dama assaltante em apuros - desta vez é uma mãe solteira e viúva de guerra interpretada por Janet Leigh. O vendedor, de Robert Mitchum, não tem coragem para a denunciar e é imediatamente responsabilizado. Depois, porque é Natal, os dois apaixonam-se.
O Vigarista (1951)
Enquanto que a maioria dos clássicos de Natal aquecem o coração, raramente nos fazem rir. Aqui entra a comédia O Vigarista, com Bob Hope e Marilyn Maxwell, baseada no conto com o mesmo nome. Na época natalícia, gangsters de Nova Iorque vão recolher 10 mil dólares da personagem de Hope (que não os tem), e é o início de um caos cómico. Algures pelo caminho, o clássico “Silver Bells” é interpretado pela primeira vez.
Nosso Natal em Família (1952)
O stress de voltar a casa para as festas é real neste drama britânico, com Ralph Richardson e Celia Johnson, que se concentra na família Gregory à medida que se juntam na sua casa em Norfolk para celebrar o Natal juntos. Rapidamente o ambiente fica tenso, mas não há drama familiar que a magia do Natal não resolva (no ecrã, pelo menos).
Natal Branco (1954)
Mais um musical de Natal com Bing Crosby imperdível. Este filme também conta com Danny Kaye, Vera Ellen e Rosemary Clooney (a tia de George!) num musical colorido, cheio de penas, que se pode ver só pelos fatos. O guarda-roupa, juntamente com algumas músicas de Irving Berlin, fazem este filme uma delícia audiovisual.
No Reino das Maravilhas (1961)
Este filme fantástico junta o círculo de Mother Goose (Little Bo Peep; Mary, Quite Contrary; Tom, The Piper’s Son) num musical teatral baseado na opereta homónima de Victor Herbert. Antes que Tom e Mary possam viver felizes para sempre, tudo parece correr mal.
Os Chapéus de Chuva de Cherburgo (1964)
Não é exatamente um filme natalício, mas o musical colorido de 1964 de Jacques Demy e Michel Legrand - com Catherine Deneuve e o falecido Nino Castelnuovo como amantes separados pela Guerra da Algéria - acontece na véspera de Natal, numa maneira espetacularmente triste (e lindamente coberta de neve).
Feliz Natal, Charlie Brown (1965)
Este clássico pode ter sido feito há mais de cinco décadas, mas é ainda um dos filmes de Natal animados mais difíceis de superar. Se as aventuras de Charlie, Lucy, Snoopy e todo o grupo não são suficientes para o convencer, a música - composta pela lenda do jazz Vince Guaraldi - é festiva o suficiente para o fazer entrar na disposição.
Como o Grinch Roubou o Natal (1966)
Claro, há um reboot mais moderno desta história, mas não há nada como o original. Baseado no livro epónimo de Dr. Seuss, este desenho animado pode ser difícil de encontrar. Mas vale a pena o trabalho - afinal, quem não chora quando o coração do Grinch cresce três vezes?
O Leão no Inverno (1968)
Imagine a sua típica reunião familiar no Natal, mas o seu pai é Henrique II, o rei de Inglaterra, e a mãe é a sua esposa distante, Leonor de Aquitânia, libertada da prisão para as festas. No fim do século XII, O Leão no Inverno de Anthony Harvey é uma prova de força para a tensão familiar, drama político e - algures lá no fundo - um grande amor; a escolha perfeita para esta altura do ano. Peter O’Toole, Katharine Hepburn e um jovem Anthony Hopkins são as estrelas.
Fanny e Alexander (1982)
O filme de 1982 de Ingmar Bergman (e série televisiva de cinco partes) foi inspirado, em parte, na sua infância com a sua irmã, Margareta, e o pai, Erik Bergman, um rígido padre luterano. Ainda antes do conflito conjugal e do aparecimento de fantasmas, o filme prende-se num presépio e banquete de natal em 1907, juntando alguns dos momentos mais coloridos e alegres da obra de Bergman.
Encontro com o Amor (1984)
Injustamente difamado quando foi lançado, Encontro com o Amor tem tudo: Meryl Streep, Dianne Wiest, uma interpretação romântica de Robert DeNiro, e algumas referências leves a Breve Encontro - para não mencionar duas cenas adoráveis na antiga loja de Rizzoli na Quinta Avenida durante as compras de Natal.
Gente de Dublin (1987)
Para este filme final, lançado apenas meses após a sua morte, o realizador John Huston olhou para o livro de James Joyce, adaptando o conto de 1941. Numa festa de dia dos reis em 1904 - portanto, não no Natal, mas num ambiente semelhante - o drama acontece numa noite com neve em Dublin, onde os convidados recitam poesia irlandesa, cantam e refletem acerca de tempos passados. Afinal, é a época mais feliz!
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