A Vogue traça a história da bandolete, das origens que datam à Grécia Antiga ao ressurgimento nas passerelles atuais.
A Vogue traça a história da bandolete, das origens que datam à Grécia Antiga ao ressurgimento nas passerelles atuais.
©Getty Images
À medida que as modelos surgiam na passerelle primavera/verão 2019 da Prada, as suas bandoletes almofadadas tiveram um impacto imediato. Usadas com todos os looks, em versões que iam do rosa perlado ao preto em pele, as criações luxuosas de Miuccia Prada deram o pontapé de saída para o ressurgimento deste acessório ancestral.
De certa forma, a bandolete não é tanto um objeto único, mas antes um género inteiro de acessórios. Pode ser almofadada à la Prada ou clássica como a de Alice, a personagem criada por Lewis Carroll (e recuperada pela Disney em 1951, num filme que cimentou ainda mais o estatuto memorável da rapariga que tropeça para outro mundo como uma fã confessa de bandoletes). A sua encarnação enquanto wrap ou lenço tem uma história tão longa quanto complexa, de significados culturais e religiosos à imagem de Gloria Swanson e das suas sedas. Claro que a bandolete também pode ser um acessório elaborado, próximo de um fascinator ou de uma headpiece.