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Beautification, a nova Era da beleza

10 Feb 2025
By Vogue Portugal em colaboração com Galderma

Fotografia: iStock

A medicina estética vive uma transformação que celebra a individualidade e desafia padrões. Em entrevista, a Dra. Marta Duarte, médica formadora da Galderma, revela como ciência e arte se cruzam para redefinir a beleza natural.

Nos bastidores da beleza e da ciência, existem nomes que não só moldam o futuro da medicina estética, como também impulsionam conversas importantes sobre diversidade e identidade. Entre estes, a Galderma destaca-se como um nome incontornável. Com quatro décadas de história, a Galderma é reconhecida pela sua capacidade de combinar inovação científica com precisão médica em três áreas principais: dermatologia terapêutica, cuidados de pele e medicina estética. Afirmando-se como uma parceira no cuidado personalizado para responder às diferentes necessidades e aspirações dos pacientes, a Galderma orgulha-se de ter a gama mais diversificada de ácidos hialurónicos injetáveis do mundo, bem como de ser pioneira nestes tratamentos estéticos.

Numa altura em que o conceito de beautification - a valorização da beleza individual - se cruza com uma crescente atenção à diversidade multicultural, a medicina estética encontra-se perante novos desafios e oportunidades. Para aprofundar esta perspetiva, a Dra. Marta Duarte, referência em medicina estética, partilha connosco a sua experiência internacional e a forma como interpreta o conceito de beautification. Com uma carreira que atravessa continentes, com clínicas em Lisboa e no Dubai, a médica desvenda as nuances de trabalhar com padrões culturais distintos e as estratégias para alcançar resultados que transcendem modas passageiras.

A ideia primordial do beautification é destacar a beleza natural de cada um, harmonizando o rosto. Como é que esta prática prospera num panorama onde, tantas vezes, os pacientes procuram seguir uma tendência estética que nem sempre será a mais acertada para si?

Acredito que a essência do beautification é valorizar as características únicas de cada pessoa, respeitando a individualidade e a naturalidade. Quando um paciente chega com uma ideia baseada em tendências que não se adequa ao rosto que tem, o meu papel é orientá-lo com uma abordagem educativa. Após a minha avaliação que inclui sempre as medições do “golden ratio” explico como um tratamento personalizado pode realçar a luz que incide no rosto criando uma beleza de forma mais autêntica e duradoura. Para mim, um resultado de sucesso é aquele que respeita as proporções e não altera a identidade da pessoa. A beleza natural fica sempre bem e não obedece temporariamente a modas.

O beautification envolve o uso de bioestimuladores de colagénio e/ou preenchimento com ácido hialurónico. Pode falar-nos mais acerca de como funcionam estes processos?

Tanto os bioestimuladores de colagénio quanto os preenchimentos com ácido hialurónico são essenciais no processo de beautification, e cada um desempenha um papel distinto e complementar. O preenchimento com ácido hialurónico permite restaurar volumes perdidos no processo de envelhecimento, esculpindo o rosto de forma quase imediata e proporcionando uma hidratação profunda que confere um ar leve e jovem. Enquanto isso, os bioestimuladores estimulam a produção de colagénio, promovendo uma melhoria gradual na firmeza e textura da pele, com resultados que se tornam mais evidentes ao longo do tempo.

Muitos pacientes não sabem o que foi injetado anteriormente, e gostaria de alertar que nem todos os produtos no mercado são iguais. Por isso, para proporcionar segurança e qualidade, conto com produtos que têm vasta evidência científica, através de estudos clínicos robustos, como os da Galderma. A combinação desses dois tratamentos é cuidadosamente personalizada para cada paciente, assegurando um resultado equilibrado e natural.

Que tipo de paciente deve apostar no beautification e com que regularidade, de modo geral, deve procurar repetir o processo?

A beautification é indicada para qualquer pessoa, homem ou mulher, que deseje realçar e manter a sua beleza de forma natural e harmoniosa. Não há uma idade certa para começar, pois o ritmo de envelhecimento varia para cada pessoa, influenciado pela genética. Embora a perda de colagénio comece por volta dos 25 anos, é nas décadas dos 30 e 40 que se começam a notar as primeiras perdas de volume e firmeza.

A frequência dos procedimentos depende das necessidades individuais, mas geralmente recomendo pelo menos uma visita anual para análise e ajustes. Valorizo bastante o uso de fotografias e/ou vídeos nas consultas, pois ajudam-nos a perceber as mudanças de forma objetiva - muitas vezes, a perceção no espelho pode ser diferente. É gratificante ver que, ao final de alguns anos, o paciente ainda está melhor do que quando começou. Ao contrário do que se pensava, os preenchimentos com ácido hialurónico têm uma durabilidade mais prolongada, dependendo da área tratada e do metabolismo do paciente. Os bioestimuladores, por sua vez, são reaplicados de uma a três vezes por ano, conforme a necessidade de cada um.

Há cuidados específicos a ter em conta após o beautification?

Normalmente, estes procedimentos são bem tolerados e, quando bem realizados, oferecem resultados discretos - amigos e familiares muitas vezes pensam que dormiu bem ou acabou de voltar de umas boas férias! No entanto, há alguns cuidados essenciais para otimizar os resultados. Após o procedimento, recomendo evitar exposição ao sol e atividades físicas intensas durante as primeiras 24-48 horas. Além disso, destaco sempre a importância de uma rotina de cuidados com a pele, com foco em hidratação e uso diário de protetor solar, que ajudam a preservar os resultados e protegem a pele contra o fotoenvelhecimento. Esses cuidados são essenciais para manter a pele saudável e prolongar os efeitos do tratamento.

Trabalha em Lisboa e também no Dubai, lidando, deste modo, com inúmeras culturas. Quais são as maiores diferenças entre os pacientes de cada região, nomeadamente no que diz respeito a tendências e preferências estéticas?

Digamos que essa é a grande vantagem que tenho pois estou habituada a ver pacientes de várias culturas e com ideais de beleza completamente distintos. Posso-lhe dizer que facilmente identifico de onde a pessoa vem pela sua fisionomia e pelas suas preocupações.

É fascinante perceber as diferenças culturais na medicina estética. Em Lisboa, noto que os pacientes preferem uma abordagem mais discreta e natural, fazendo os tratamentos mais gradualmente, sempre valorizando pequenas melhorias que preservem sua essência. No Dubai, por outro lado, numa cidade que recebe pessoas de todo o mundo, a multiculturalidade marca também a medicina estética e, dependendo de onde a pessoa vem, apresenta preocupações diferentes. É muito interessante trabalhar com esse desafio constante de obter beleza em diferentes padrões, tendo sempre em conta as proporções da face e o objetivo de manter um rosto equilibrado, mesmo sabendo que a tendência é uma beleza mais pronunciada, com muitos pacientes à procura de resultados mais visíveis que reflitam a sua cultura. Cada mercado tem as suas nuances, e adaptar-me a essas preferências culturais é uma parte enriquecedora do meu trabalho.

Por ter clínicas em Lisboa e no Dubai, a Dra. Marta Duarte lida com diferentes perceções de beleza que variam também consoante a cultura do paciente

Quais são as particularidades a ter em conta quando trabalha com pacientes de diversos backgrounds culturais?

Ao trabalhar com pacientes de diferentes culturas, é essencial compreender as suas perceções de beleza e as suas expectativas. Cada cultura tem o seu conceito de beleza e estética, e é importante respeitar essas visões enquanto damos o nosso olhar profissional. A minha abordagem é sempre personalizada, adaptando o plano de tratamento a cada rosto, como se de um quadro de arte se tratasse, pois a medicina estética é muito subjetiva e é importante que os pacientes procurem um médico com os mesmos ideais de beleza. Procuro sempre educar os meus pacientes sobre o que é esteticamente viável e saudável, tendo muitas vezes que negar procedimentos, pois a medicina estética não deixa de ser medicina e a minha prioridade como médica é a saúde do paciente e segurança dos procedimentos que realizamos.


Há mais para descobrir sobre a Galderma, aqui.

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