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Emporio Armani: primavera/verão 2019

21 Sep 2018
By Mónica Bozinoski

Georgio Armani rumou a Linate, um dos principais aeroportos da cidade de Milão, para apresentar as propostas estivais de Emporio Armani.

Georgio Armani rumou a Linate, um dos principais aeroportos da cidade de Milão, para apresentar as propostas estivais de Emporio Armani.

©Imaxtree

Desde 1996, os passageiros que aterram nas pistas de Linate são confrontados com a grandiosidade do logótipo de Emporio Armani, que pousa como uma coroa de 22 anos no maior hangar daquele que é um dos principais aeroportos internacionais da capital italiana. Cinco anos antes de Giorgio Armani ter deixado a sua marca no conhecido Emporio Armani Hangar, criou os uniformes oficiais das hospedeiras de bordo da companhia aérea Alitalia, com uma assinatura fiel à sua paleta de cores neutra e silhuetas relaxadas. 

"Existe uma nova Emporio nos dias de hoje, e uma nova perpetiva comercial que me fez pensar, 'Porque não olhar para trás, para o tempo em que pusemos o logótipo aqui?'. Para mim, o passado está sempre presente", confessou Armani, citado pelo WWD. Naturalmente, a visão do criador resultou numa coleção estival com mais de 200 coordenados, apresentados no espaço do Emporio Armani Hangar. 

O voo primavera/verão 2019 da etiqueta italiana levantou com um tom desportivo: calções estilo boxer, vestidos com toque de parkas e tailoring em organza, coordenados com botas brancas até aos joelhos, marcaram as silhuetas iniciais de Armani para a próxima estação quente. Numa paleta de tons sóbrios, o criador italiano continuou com coordenados femininos, frescos e effortless - saias em linho, trenchcoats suaves, calças largas e casacos airosos -, materializados com delicadeza e fluidez. A surpresa - bem como a cor -, ficou reservada para as silhuetas finais. Nuances néon, do verde lima ao rosa vibrante, a par com tons de azul escuro, completaram as propostas de Armani, que incluiram pormenores como missangas, cristais e lantejoulas. 

"Pensei nas peças que os millennials realmente gostam de vestir, peças com um toque do passado, que lembram as silhuetas dos anos 70 e 80", explicou o criador italiano. "Tentei perceber aquilo que podia ser recuperado do passado - mas com um espírito moderno. Daí os casacos e sobretudos que são metade nylon, metade pele, com um acabamento em vinil para um toque desportivo. Mas, no geral, a coleção é muito mais elegante, e muito menos street", concluiu. 

 

Mónica Bozinoski By Mónica Bozinoski

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