Nos próximos três anos, o empresário e designer português vai estar à frente da entidade que representa toda a indústria de calçado a nível europeu.
Nos próximos três anos, o empresário e designer português vai estar à frente da entidade que representa toda a indústria de calçado a nível europeu.
Luís Onofre / Facebook oficial Luís Onofre
Luís Onofre, nome maior do calçado made in Portugal, é o novo presidente da Confederação Europeia da Indústria de Calçado (CEC), a entidade que representa toda a indústria de calçado na Europa. O empresário e designer natural de Oliveira de Azeméis, que é também o presidente da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS) desde 2017, fora eleito por unanimidade para o cargo em dezembro último, durante a Assembleia Geral bianual da CEC, em Bruxelas, e tomou posse na passada sexta-feira, 24 de maio.
“Dedico esta nomeação à APICCAPS e a todas as empresas do nosso setor. É o reconhecimento público do esforço contínuo das empresas portuguesas ao longo das últimas décadas. Todos juntos, com determinação, conseguimos conquistar o respeito dos nossos parceiros europeus”, sublinhou Luís Onofre durante a cerimónia de tomada de posse, que teve lugar no Palácio da Bolsa, no Porto. “Esta é uma distinção não apenas à pessoa e à sua capacidade de liderança, mas também um reflexo da importância que a confederação europeia atribui ao setor em Portugal”, acrescentou o ministro adjunto e da economia, Pedro da Siza Vieira.
Esta é a segunda vez que um português assume a presidência da Confederação Europeia da Indústria de Calçado, depois de Fortunato Frederico ter ocupado o cargo de 2012 a 2015. Luís Onofre, que sucede ao italiano Cleto Sagripanti, tem pela frente um mandato de três anos.
Os objetivos de Luís Onofre na CEC
“Vou dedicar todos os meus esforços para fortalecer a indústria europeia de calçado”, garantiu Luís Onofre em dezembro, depois de saber que havia sido escolhido para o cargo de presidente da CEC. Colaborar com as instituições de investigação e os centros tecnológicos no sentido de “promover o hub europeu da inovação”, colaborar com os designers de Moda para “estimular a liderança da criatividade” e colaborar com as escolas do setor tendo em vista o desenvolvimento de uma oferta “mais em linha com o novo ambiente de negócios” são, para já, os grandes objetivos do empresário português.