As silhuetas femininas mais avant garde do momento têm um nome, Rejina Pyo.
As silhuetas femininas mais avant garde do momento têm um nome, Rejina Pyo.
A designer de origem coreana entrou no universo da Moda para exaltar a figura da mulher e fá-lo com elegância e sem o menor esforço. Ou, pelo menos, é o que aparenta.
Foi na aclamada escola de Moda londrina, Central Saint Martins, que começou o seu percurso na indústria. A partir daí, seguiram-se várias experiências na área - de assistente de Roksanda Ilincic a uma colaboração com a gigante sueca H&M. Em entrevista ao Business of Fashion, Pyo descreveu a sua ideologia na arte do design: “Eu acho que é bom quando a coleção não é muito exuberante. Eu uso esta marca mas, se deixar mais alguém feliz por usá-la também, isso é incrível. Eu gosto da ideia de dar às pessoas algum espaço de manobra”.
Durante as apresentações das propostas para a primavera/verão 2018, na semana de Moda de Londres, os olhos estavam postos em Rejina, a marca que, embora exista há cerca de três anos, desfilou pela primeira vez nos circuitos das semanas de Moda.
O seu talento revela-se nas silhuetas oversized mas femininas, no design único e estética gráfica inspirada na arte abstrata. E, em tão pouco tempo, caiu nas graças de it girls como a francesa Camille Charrière, Pandora Sykes ou Leandra Medine. Nomeada na categoria “talento emergente britânico, womenswear”, na edição deste ano dos Fashion Awards, perdeu para Michael Halpern. Ainda assim, saiu a ganhar porque a designer que conta com mais de 93 mil seguidores no Instagram tem nas mãos o futuro da Moda.