Ansiedade, pressão, estilos de vida irrealistas e imagens irreais. De Meghan Markle a Gigi Hadid, passando pela mais recente ferramenta do Instagram, a Vogue foi perceber o porquê das redes sociais poderem ser um poço sem fundo.
Ansiedade, pressão, estilos de vida irrealistas e imagens irreais. De Meghan Markle a Gigi Hadid, passando pela mais recente ferramenta do Instagram, a Vogue foi perceber o porquê das redes sociais poderem ser um poço sem fundo.
Gigi Hadid e Bella Hadid ©Getty Images
Passou-se pouco menos de um ano desde que Meghan Markle e o Príncipe Harry, agora Duques de Sussex, anunciaram o seu noivado. Para trás, Markle deixou aquilo que se considera ser uma vida relativamente normal – abandonou a sua carreira como atriz, apagou o seu blog de lifestyle, The Tig, e pôs um ponto final à presença pessoal e ativa nas redes sociais. Para muitas de nós, isto seria certamente impensável. Apagar o Instagram? Nunca, jamais, em tempo algum. Para a Duquesa de Sussex, que continua a exercer a sua voz para defender os direitos das mulheres e apoiar as mais diversas causas, eliminar as redes sociais, como a própria confessou, foi algo “verdadeiramente libertador”.
Durante a tour de duas semanas pela Austrália, Nova Zelândia, Fiji e Tonga, os Duques de Sussex juntaram-se a um grupo de voluntários da organização de saúde mental Live For Tomorrow, que tem como objetivo apoiar e espalhar uma mensagem positiva pelas camadas jovens. “É difícil para as pessoas mais novas. Vês uma foto nas redes sociais e não consegues perceber se aquela pessoa é mesmo assim, ou se é apenas um filtro”, defendeu a Duquesa de Sussex. “Os elogios e as críticas passam pela mesma plataforma. A tua opinião e o teu sentido de autoestima ficam destorcidos quando tudo se baseia em likes”.
“As questões que derivam das redes sociais e dos videojogos são um problema muito preocupante para as pessoas mais jovens no Reino Unido – e em todo o mundo”, confessou o Príncipe Harry, Duque de Sussex, durante a passagem pela Nova Zelândia. “Somos muito rápidos a apontar os dedos aos pais, e isso nem sempre é justo, porque eles também precisam de ser educados neste sentido”.