Na madrugada desta quinta-feira, Vladimir Putin anunciou o lançamento de uma operação militar para “desmilitarizar e desnazificar” a Ucrânia. As explosões acontecem por todo o país e a invasão é de larga escala.
Na madrugada desta quinta-feira, Vladimir Putin anunciou o lançamento de uma operação militar para “desmilitarizar e desnazificar” a Ucrânia. As explosões acontecem por todo o país e a invasão é de larga escala.
“Começou a guerra.” Foi desta forma que todos acordámos na manhã desta quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022. A Rússia invadiu a Ucrânia. A guerra volta a ser uma realidade na Europa. “As circunstâncias requerem uma ação nossa, firme e imediata. As pessoas da República de Donbass pediram ajuda à Rússia,” começou por dizer Vladimir Putin na mensagem oficial, transmitida na madrugada desta quinta-feira. “Decidi conduzir uma operação militar especial. O objetivo é proteger as pessoas que, durante oito anos, sofreram o abuso e genocídio do regime de Kiev.” Para justificar a decisão, o presidente russo citou o Artigo 51 da norma das Nações Unidas, que reconhece o direito ao recurso à força em legítima defesa. O anúncio oficial desta guerra termina com um aviso de Putin às outras potências: “Quem tentar travar-nos ou criar mais ameaças ao nosso país, ao nosso povo, deverá saber que a Rússia responderá imediatamente e levará a consequências nunca antes vistas na sua história. Estamos preparados para qualquer resultado.”
A realidade da guerra volta a assolar o território europeu. Os relógios marcavam as 04h00 e Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, escrevia no Twitter que a Rússia tinha lançado “uma invasão em larga escala”. Ainda antes do amanhecer, o ministro recebia já os primeiros sinais da guerra que se iniciava com 203 ataques russos denunciados pelas forças ucranianas. Não restam dúvidas: acordámos num mundo diferente. As cidades ucranianas estão a ser constantemente atacadas pelas forças russas, enfrentando a destruição tanto de infra-estruturas militares como civis. Este conflito não se restringe ao território ucraniano, afeta também as garantias da paz mundial. “O alvo da Rússia não é apenas Donbass, não é apenas a Ucrânia. O alvo da Rússia é a estabilidade da Europa e toda a ordem e paz internacional”, declarou Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, que defendeu que um ataque militar como este não deveria de ser possível em território europeu e, nesta situação, devemos unir esforços para ajudar quem mais precisa neste momento.
Muitos de nós podem sentir-se impotentes face a estas manobras geopolíticas, mas existem formas de ajudar os cidadãos ucranianos. A Vogue Portugal, GQ Portugal e a LightHouse Publishing expressam o seu apoio à população ucraniana e a todos os que, de forma direta ou indireta, estão a ser afetados por este ato de agressão. Que o caminho para a paz seja rápido e duradouro..
Como posso ajudar a partir de Portugal?
Em apoio ao exército ucraniano
Savelide.in.ua: á uma das maiores e mais fiáveis organizações locais que fornecem equipamento técnico (não armas, mas equipamento de proteção) ao exército ucraniano, assim com a reintegração de veteranos de guerra.
Em apoio da população civil
Caritas: ajuda a civis na linha da frente na parte oriental da Ucrânia.
Apoio orientado para as crianças nas regiões de guerra: Save the Children ou Unicef.
Para apoiar a imprensa
Para apoiar o jornalismo independente de língua inglesa da Ucrânia, pode apoiar The Kyiv Independent, por exemplo - através de Patreon ou GoFundMe.
Para acompanhar ao minuto tudo aquilo que está a acontecer na Ucrânia pode acompanhar os live blogs do Público, do Expresso, da CNN Portugal ou da SIC Notícias.
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