São jazz, são fado, são hip-hop e são nove. Nove razões para (re)descobrir que o presente e o futuro se escrevem no feminino.
Dançam as vozes num inquieto molde de palavras e a pele floresce-nos a toda a largura do corpo. São jazz, são fado, são hip-hop e são nove. Nove razões para (re)descobrir que o presente e o futuro se escrevem no feminino. Fotografia de Branislav Simoncík. Realização de Cláudia Barros.
O fado acompanha-a desde a infância. Aos 3 começou a frequentar casas de fado através da família. Aos 9 estreou-se no canto e aos 14 venceu a grande noite do fado no Coliseu de Lisboa.
Influências? Completamente apaixonada por fado, é a música que ouço todos os dias e me alimenta.
Primeira paixão musical? Primeira paixão musical é a Canção do Mar da Dulce Pontes.
As palavras são o espelho da vida? As palavras são o espelho da vida, sim.
O que é que sente a cantar que não sente em nenhuma outra altura? Sinto tudo, tudo o que não consigo transmitir em conversa, a cantar consigo. Saudade, amor, ódio, raiva. Eu sou uma pessoa reservada, não sou de falar muito e a cantar deito tudo cá para fora.
Autorretrato em três palavras? Sincera, garra, ambição.
Passado ou futuro? Futuro.
Uma música para o resto da vida? A Vida Toda, Carolina Deslandes.
Shiva, Beatriz Pessoa, Mynda Guevara, Sara Correia, Katerina L’Dokova, Elisa Rodrigues, Teresinha Landeiro, Russa e Diana Vilarinho são uma paisagem de sangue novo num panorama profundamente normativo. A música portuguesa tem hoje uma existência saudável e coberta de talento mas é também do crepúsculo da folhagem que a indústria respira. E esta, é a mais bonita de todas as suas constelações. Para o presente ou para o futuro.
Artigo adaptado da edição de março 2018 da Vogue Portugal.
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